Relações humanas é um assunto atual. Nunca
se falou tanto, nunca se debateu tanto e nunca, provavelmente, as pessoas
estiveram tão perdidas nesse mesmo assunto, onde cada qual busca a satisfação e
engrandecimento pessoal em desfavor do que está ao seu lado.
As pessoas querem crescer, evoluir, provar a
si e aos outros que podem, que são, que chegarão a algum lugar e para muitos
pouco importa o preço.
Todos querem construir... mas esquece-se que
nada se constrói sozinho e que o fator humano não só é importante, mas é
essencial na fundação de qualquer obra.
A distância física, intelectual ou
financeira não separa tanto as pessoas quanto as barreiras emocionais, essas
mesmas que fazem com que as pessoas sinta-se gigantes ou minúsculas.
Nas empresas, a pirâmide serve não só para
mostrar quem está em nível mais elevado, mas, sobretudo, os que estão nas mais
baixas escalas. Porém, quando se trata da parte emocional, não existe pirâmide.
O respeito ao ser humano não depende de grau de inteligência, idade ou diplomas obtidos. Nessa área, todos encontram-se na mesma linha, sempre
horizontal.
As empresas, entidades, grupos ou sociedades
que compreenderam isso, vêem a produtividade aumentar, pois a satisfação gera a
motivação. As pessoas que não precisam gastar suas energias com sentimento de
desvalorização, ocupam essas mesmas energias para o progresso. Todo mundo ganha
com isso.
As pessoas grandes abrem-se e não têm medo
de perder, por que dar de si é também estar aberto a receber.
É importante sentir-se bem em qualquer
ambiente. É importante sentir-se gente, ser outra coisa além de uma profissão,
uma máquina que gera lucro. É importante cuidar das pessoas com mais carinho do
que se cuida de objetos.
É muito importante, para um mundo mais
humano, ser mais humano nas relações.