Nunca se amava assim às descobertas Como se amou naquela vez a um encontro eventual. Nunca algo ficou tão claro, Como a paciência do destino em me apresentar você. Nunca uma vontade se fez tão forte, Quanto a vontade de sua presença em qualquer tempo. Nunca alguém foi tão querido e especial, Como você é. Nunca se pensou dessa forma a respeito de alguém, Com esta vontade de ver você. Nunca houve momentos de tanta sensibilidade, Quando os momentos de estar contigo. Nunca saber de alguém teve esse sentido, Esse sentido que tem saber de você. Nunca saber de rosas, jasmins, flores na janela, Teve essa importância, como tem ao saber por você. Nunca um jardim, florido na primavera, foi tão esperado, Como tem a espera, desse jardim que acolhe você. Nunca paraísos tiveram tanto sentido, Como este que vislumbra-se, quando vens nas manhãs. Nunca as manhãs tiveram esse brilho, Que possuem essas manhãs quando encontro você. Nunca em nenhum tempo, Houve assim afetos e sensibilidades, Nunca em nenhuma manhã, Houveram tantos pássaros cantantes como agora. Nunca, nunca mesmo, Foi tão sublime saber de afetos e saudade.
Mário Teixeira - Marco/2001
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