Reflexos e Sentidos
Eu que me fiz poeta! Mas que
sempre me mostro real.
Quando apareço para um alguém desnudando o seu ser... Não poderei jamais ver o meu próprio reflexo no espelho da vida! Minha imagem somente estará exposta a outros humanos.
Ao fazer isso, poderei sofrer
a dor da ilusão menor!
... Deram-me o dom da palavra,
da escrita e o conceito do futuro.
Para que através de mim, possam outros seres enxergar outras possibilidades.
Terei a dor da solidão eterna...
Pois não me é permitido
personificar o meu Amor.
Mas, para que eu volte o olhar humano em direção a novas possibilidades. Será-me concedido o dom da Liberdade, de modo que Livre...
Possa eu continuar a servir a
humanidade onde quer que ela
necessite de mim. Se um dia eu ousar quebrar este meu destino?
Sentirei a dor eterna
daqueles que um dia já amaram...
Geraldo Nogueira
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São Bernardo do Campo – SP –
30/11/2003
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