Não,
não me cabe aqui revelar-nos. Mesmo por que, às vezes nem nós nos
entendemos.
Choramos
facilmente, rimos com o coração. Nem sempre quando dizemos
"não" significa que estamos dizendo "não." Muitas
vezes, quais crianças mimadas, só precisamos que insistam um
pouquinho...
Descobrimos
que um sorriso pode produzir milagres... e uma lágrima também! Nada
mais comovente que uma mulher que chora, um sorriso pode desarmar
qualquer homem...
Damos
à luz sob uma dor terrível e nos esquecemos imediatamente depois de
termos nosso anjinho nos braços.
Corajosas,
frágeis e fortes, vamos à luta sem capacete e sem espada. Temos um
coração ao lado do cérebro. Não temos músculos, temos garra.
Quando
nos oferecemos um presente, não é porque temos a mania compulsiva de
gastar, mas porque queremos nos consolar de alguma coisa que falta na
nossa vida. Somos nossos próprios anjos protetores. Como mulheres,
agimos como mães sempre, para os outros e para nós mesmas.
Não
buscamos igualdade! Mesmo se nós pudermos exercer várias profissões,
há emoções que correm como turbilhões dentro de nós que jamais
poderão ser experimentadas pelo sexo oposto, há a dor e o prazer de
oferecer a luz do dia a um anjo!... Não... jamais haverá igualdade!
Cada um faz sua parte, cada um tem a sua importância, nem menor, nem
maior, mas todos somos importantes.
Senhores!!!
Não estamos mais à espera de príncipes encantados montados em cavalos
brancos! Há muito entendemos que esses só existem nos contos de fadas.
O que queremos é simplesmente sermos amadas. Nada mais, nada menos.
Não nos preocupamos com músculos e caras, queremos simplesmente
alguém que possa nos amar. Parece complicado e, portanto, é tão
simples: só precisamos ser amadas! O resto a gente inventa depois!
Dentro
de nós habita uma fadinha romântica que nem os desenganos, nem os
casamentos e nem os anos poderão matar. Talvez seja essa uma das
diferenças básicas entre um homem e uma mulher: o duende morre mais
rápido, morre depois da conquista...
Nós,
mulheres, seremos sempre... jovens, idosas, maduras, imaturas, belas,
feias, dengosas, charmosas, mimadas, vaidosas ou não... apaixonadas ou
à espera.. mas sempre, sempre, vai pulsar no nosso peito esse coração
de mulher. Coração que ninguém entende... mas que sabe muitas vezes
adivinhar a vida!