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13/06/05
E hoje os filhos pródigos voltam pra casa e
estou feliz!
No ano passado, com a transferência do endereço
do site, perdi muita coisa, muitos textos, muitas poesias. Algumas
coisas tenho encontrado através do Google, publicadas em blogs e sites
espalhados por aí. E outras... confesso que estava desistindo! E qual
não foi minha surpresa ontem ao verificar que os textos que eu pensei
perdidos estavam todos comigo, aqui, bem na minha frente! Como para as
coisas da vida, fui buscar soluções longe e me esqueci de vasculhar por
perto. Tenho um livro todo pronto, que ainda não foi publicado. Ontem, o
abri e lá estavam meus "filhos" perdidos. Decidi apresentá-los novamente
a vocês, um por um.
Começamos hoje por "Sobrevivendo." Coisa
simples é sobreviver. Não precisamos que nos ensinem. Vejamos o exemplo
das crianças de rua: elas sobrevivem. Elas procuram soluções para os
seus problemas, mesmo se nem sempre da maneira adequada. Mas o que
importa é sobreviver. Nós também, em sentido diferente, nas nossas
necessidades básicas, sempre procuramos soluções, que sejam de
sobrevivência ou não, sem mesmo pensar. Vamos ao supermercado, o que
queremos está lá no fundo da prateleira. Quem vai embora só por que o
que quer está no fundo? Olhamos para um lado, para o outro, vemos se não
tem uma escada, um banquinho, procuramos se não tem alguém que seja mais
alto para pedir ajuda... e sabem por que fazemos isso? Porque nossos
olhos vêem o que desejamos, porque fomos lá com a intenção de comprar
aquilo e não temos a mínima intenção de voltar pra casa de mãos vazias.
E na vida? Por que não reagimos da mesma
maneira? Por que não vemos as soluções quando os problemas se apresentam?
Daí a importância dos sonhos: eles dão um
objetivo à vida! Enquanto vemos o pote que queremos no fundo da
prateleira, não pensamos em voltar pra casa de mãos vazias.
Quando tudo parecer perdido pra você, olhe um
pouquinho mais, erga a cabeça. Você não vê nada? É porque não aprendeu
ainda a olhar com a alma! Pense em coisas bonitas, faça planos...
crie-se um objetivo e diga-se que das portas da vida você não saírá com
as mãos vazias.
Aqui vai nosso texto para hoje, antes que eu
continue escrevendo e ele torne-se inútil:
Antes de terminar por hoje, eu mando um abraço
todo especial a José, de Portugal, que quis me conhecer e que tive o
prazer de encontrar esse fim de semana, em Waterloo. O prazer, José, foi
todo meu. Obrigada, de coração!
E a todos vocês, meu carinho, meu muito
obrigada pela atenção e eu digo até breve, se Deus permitir!
Deus os ilumine a cada segundo!
Um abraço carinhoso,
Letícia
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