Todos os caminhos levam a algum lugar. Todos eles têm um
começo e, fatalmente, um fim.
Há aqueles que nos parecem tão longos e
tão difíceis que ver o fim deles requer a fé que abre os olhos ao que está muito
além de nós. O que não existe são os caminhos sem saída, eles possuem
simplesmente saídas que tememos atravessar.
Quando achamos que um
problema não tem solução, o que queremos dizer é que ele não possui uma solução
aceitável, compatível com nosso querer. E é assim que nossos caminhos permanecem
cada vez mais longos, mais sofridos.
Quando as saídas são abandonar um
sonho, deixar algo para trás, reconhecer um erro ou uma má decisão, aceitar um
outro modo de vida, nos deparamos com as barreiras que nos deixam nesse meio
caminho do não saber o que fazer. São esses os dias mais longos das nossas
vidas, os anos que não passam ou nos deixam a amarga sensação de estar a perder
as alegrias cabíveis a cada um.
Não podemos nos agarrar a certas coisas
como se nosso sopro dependesse delas. Sonhos morrem e outros nascem e dão
continuidade à vida e é assim desde o princípio de tudo.
Para cada porta
fechada há uma outra que pode se abrir, cada lágrima derramada um sorriso que
está por vir.
A fé abre novas perspectivas aos que querem enxergar.
As portas abrem-se uma a uma para os que sabem deixar o passado pra trás e
acreditam num novo e mais bonito amanhecer.