É provável que se alguém
nos perguntasse com quem
da história gostaríamos
de nos parecer,
respondêssemos: Jesus!
Possuirmos Seus dons, os
ensinamentos que nos
deixou, termos o dom do
amor incondicional e
alcançarmos a suprema
graça de estar ao lado
de Deus.
Mas poucos aceitam ou
aceitariam o caminho do
Calvário. Queremos do
mundo o melhor e belo, o
que é natural, e
fechamos os olhos e
procuramos ignorar o que
contraria nossa vontade,
nossas opiniões ou jeito
de ser e ver o mundo.
Recebemos os "nãos" da
vida como açoites não
merecidos.
Aceitamos
ou aceitaríamos de Jesus
todas as qualidades que
nos tornariam seres
humanos perfeitos e mais
próximos de Deus, mas
rejeitaríamos, como
rejeitamos, todo o
caminho na direção da
Cruz, o que nos pesa nos
ombros, as dores que
consideramos injustas e
pesadas demais.
Portanto, ao fim do
Calvário está a Cruz e
com ela a libertação que
nos conduz ao Céu.
Há quem conheça em toda
a história da humanidade
grandes homens que não
tenham trilhado seu
próprio calvário?
Grandes homens nascem
das grandes dificuldades
e dos caminhos difíceis.
Jesus foi e é o maior
Homem de toda a história.
Mas o calvário que
trilhou e a cruz que
carregou certamente não
eram dele. Com
resignação seguiu do
primeiro ao último passo,
pediu perdão para os que
O condenaram e feriram e
entregou Seu espírito.
Não
precisamos trilhar esse
caminho uma segunda vez.
Mas devemos aceitar, com
humildade, os caminhos
que são conseqüências
das nossas escolhas e
que mesmo se difíceis,
ainda assim não nos
condenam, pois já houve
condenação, já houve
crucificação e,
conseqüentemente,
libertação.