Mãe é sempre plural © Letícia Thompson
Toda mãe é costureira, nem que seja pra pregar botão. Toda mãe é conselheira, mesmo se nem sempre é ouvida. Toda mãe é enfermeira, é psicóloga, é cozinheira. Toda mãe é professora, doutora, artista... é dona de casa, historiadora e florista... Toda mãe é, mesmo com todos os seus defeitos, um pouquinho de nós que chegou antes, preparou nosso caminho, sonhou nosso futuro, riu nossos risos e enxugou por nós algumas lágrimas. Uma mãe é uma caixinha de emoções que nem sempre se manifesta... às vezes guarda pra si o que poderia nos fazer mal ou causar medo. Mas nos dias felizes seu coração se desabrocha e ela abre-se a nós como flores ao sereno da madrugada, inteiras e lindas. Toda mãe é, sem dúvida, uma flor desdobrada e dividida entre a dor e a felicidade, espinho e doçura. Ela é, no fim de tudo, a flor que veio enfeitar nossa vida.
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