A chave da felicidade © Letícia Thompson |
Muitas vezes quando nos julgamos muito inteligentes, estamos apenas no meio do caminho que essa palavra significa. Ser inteligente não é saber tudo ou ter a curiosidade de tudo saber. Ser inteligente é tirar proveito das lições da vida, olhar os acontecimentos com objetividade e não permitir que as emoções dominem a situação. Desistir na metade do caminho só porque alguém disse que seria difícil continuar, não é uma atitude inteligente. É importante continuar e até com mais ânimo e vontade de vencer quando as dificuldades apontarem na esquina. Fazemos isso com as crianças quando queremos obter alguma coisa delas dizendo "aposto que você não vai conseguir" porque sabemos que ela vai pegar aquilo como um desafio e vai se desdobrar em esforços. E por que baixamos os braços, nós, adultos, conscientes e tão sábios? Há quem diga que tomou esse ou aquele caminho porque não teve opção. É a vida, o que podemos fazer? Devemos aceitar as situações porque esse é o nosso destino. Será? Se fosse assim, melhor seria não fazer nada, se sentar num canto e esperar o destino acontecer. Temos opções sim, mesmo se não são as que esperamos, as que desejamos. Podemos desistir, podemos perseverar, podemos ficar parados para ver o que acontece. O que não podemos, geralmente, é voltar atrás. Não... nós voltamos atrás nas nossas decisões, mas não nas conseqüências que elas já ocasionaram em nós... e nos outros! Quando a caminhada parecer longa e dura demais e as pessoas acharem que você vai desistir, encha o peito de fôlego e prove do que você é capaz. Volte a ser criança e aceite o desafio, sem duvidar um instante que você vai conseguir. Lute até o último instante e se você não mudar a situação, vai ter deixado pelo menos nos outros e em você mesmo a impressão de um batalhador, que não se deixa facilmente vencer. Não deposite nas mãos de ninguém e em nada a chave para a sua felicidade. Guarde consigo o poder de ser dono da sua própria vida e diga-se que se você for um bom condutor, vai saber evitar acidentes. E se eles vierem, apesar de tudo, nem por isso condene-se! Muitas quedas acontecem para nos acordar para uma outra realidade, para nos ensinar a parar um pouco e, quem sabe, encontrar outras direções e saídas. E caminhar sem parar pode ser extremamente entediante e cansativo. Guarde no seu coração o amor a si mesmo e aos outros, cultive a fé como arma de luta, como escudo, seja guerreiro na história, nem que seja a sua e vença, porque se o próprio Deus acredita em você, não há razão para duvidar.
Letícia Thompson |
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